Alguns chegarão bem perto do fim de suas vidas e descobrirão que o "fim" que procuravam era a própria vida, pois, a vida é o fim para o qual concorrem todas as coisas.
terça-feira, 9 de abril de 2013
AOS PÉS DA CRUZ
Esses dias eu comentei com um brodaço meu: "Cara! Tô começando a crer no Evangelho!". Ele achou um absurdo eu ter dito isso e até comentou que essa minha frase vinha da complexificação que eu dava à Fé. (Deu vontade de bater na cara dele que nem o Batman faz com o Robin quando comenta uma besteira: Pish, pish..."Cala a boca seu idiota! Eu fiz um comentário e não uma pergunta"). Mas imagino que tenha soado absurdo para ele posto que ele sabe a energia que invisto lendo a bíblia, estudando sobre ela, lendo livros de pessoas que creram no Evangelho e que dão testemunho dele e tudo o mais. Como poderia eu não ter crido há muito tempo? Ora! Quem disse que tudo isso faz alguém crer? Eu experimentei algo há pouco tempo: a falência dos meus esforços. Já tinha lido sobre coisas do tipo, mas ler é uma coisa, falir é outra. A falência de tentar dar conta do existir, de encontrar por mim mesmo outra realidade, de "sair" da massa, do sistema... E que canseira isso me deu! Angústia, desespero, amargura, clausura... Aí fui à falência total dessa "busca". Quando vi que não podia encontrar então algo me encontrou. Algo que, depois que fui encontrado por ele, fui vendo que a paz e a alegria geradas por esse "algo" foi batendo com a simplicidade do Evangelho. Foi aí que disse ao meu brother: "Cara! Tô começando a crer nesse Evangelho!". De repente, aquele amor ali de Deus foi fazendo muito sentido, como se tudo agora fosse ligando uma coisa na outra e pensei "Caralho! É isso mesmo!". E aí fui vendo que o Amor amou o mundo mesmo, não o planeta terra, mas a existência dos homens, "O mundo", essa desgraça mesmo feito de, como diz o Renatão, "esse 'mundo' de covardes, assassinos, estupradores e ladrões, as crianças mortas, a desunião, a violência". O Amor amou e se envolveu mesmo nessa desgraça toda. Ele se envolveu na minha desgraça e colocou aqui dentro de mim o perdão de tudo, até do amanhã. E eu falei com Ele: Mas sempre ouvi esse discurso de que fui perdoado mesmo. Era verdade? E está escrito aqui dentro de mim: "Sim! É verdade! Você está perdoado, MESMO!". Pô! E alguém me pergunta "como?". Ah! Sei lá meu caro! Sei que ontem eu estava desesperado, e hoje estou provando alegria. E estou vivendo de uma CERTEZA e CONVICÇÃO e VIDA que não está contida nem em um zilhão de livros, nem dos homens mais cultos do mundo. Estou certo de que Cristo vive, mesmo, aqui em mim. E de que a eternidade me alcançou, e agora eu tenho a prova em mim mesmo de que a eternidade é para agora, se prova as bem aventuranças da vida eterna agora. E graças a Deus, essa paz está aqui, dentro de mim. Não me pergunte "como?", se eu soubesse eu mesmo seria Deus.
Pô! Se Deus sendo quem Ele é veio habitar em mim, então logo Ele não é quem a gente achou que ele era, pois amou um miserável que nem eu, e pra complementar veio habitar o meu lixão, e tá comigo em todas as merdas: nas bebedices descomedidas, na putaria, no vício, no inferno. E vai me dizendo o que é vida e o que não é. Acho que vou dizer para aquele meu colega do início: "Cara! Tô sacando o que é 'Amor'!".
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