Alguns chegarão bem perto do fim de suas vidas e descobrirão que o "fim" que procuravam era a própria vida, pois, a vida é o fim para o qual concorrem todas as coisas.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
FILHOS DA RELIGIÃO
Sim... O que se tem formado na igreja evangélica, ou mesmo, nas "religiões das aparências" é isso, gente morta com a aparência de que estão vivas, "filhos da religião", da presunção de estarem por sí mesmos fazendo o caminho em reconciliação com o pai baseando-se em "performances" morais do tipo "não toco, não provo, não manuseio", coisas, que como Paulo diz, tem "aparência" de sabedoria mas é falsa humildade, possui severidade para com o corpo mas não tem poder nenhum para refrear os impulsos da carne. Leia você mesmo se não crê no que digo:
(Colossenses 2) 20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: 21 Não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
"Filhos da religião" são esses que dizem por sí mesmo produzirem Vida que é um prerrogativa divina e não humana, dizendo-se por sí mesmo serem da Verdade, mas a verdade é que esses adoram com os lábios, como disse Cristo, mas seus corações estão longe Dele. Esses se baseiam em "performances" como já disse, são só comportametalismo, mudam de atitudes, mudam de costumes, não fazem mais isso, não fazem mais aquilo, não tocam aquilo outro, mas seus corações estão cheio de morte. Os "filhos da religião" são filhos da repressão dos desejos e impulsos da carne, mas não são filhos da tranformação que acontece no coração. Produzem em sí mesmos o "rótulo" do ser transformado, mas estão cheios de imudícia. Esses, agradecem a Deus por não ser como os outros que são pecadores; esses querem saber porque Cristo se assenta na roda dos escarnecedores e come e bebe (bebida alcóolica) com eles; esses querem saber porque Cristo comunga com pecadores; esses se reconciliam com a arrogância e soberba humana não com Deus, pois, a recociliação com Deus se faz no caminho do coração em sã consciência de que fui por Ele reconciliado com Ele mesmo e que não tenho caminhos para construir seja como boas obras, ou boas atitudes, ou seja lá o que for; não tenho Vida pra manufaturar e dizer que Eu encontrei a vida, pois, não fui eu quem O escolhi mas Ele me escolheu; não digo Eu achei a Verdade, pois, fui por Ela achado e nisso me glorio, pois, de fato assim tenho a consciência de que "Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas". Sim, a "Salvação" do espírito que está morto em seus delitos e pecados é Dele; a "Transformação" do ser vem Dele. E tais coisas não tem nada a ver com "comportamentos", com a hipocrisia das "performances", pois, quem Nele está come, bebe e faz o que faz para glória Dele. O chão do Evangelho é muito mais profundo do que mero "superficialismo" de se dizer que foi transformado por Cristo porque não bebe, não fuma, não isso, não aquilo outro. O que nos faz diferente do mundo é o Amor, não essas coisas comportamentais. Sim. O Amor é que faz a diferença, é o que salga a terra e traz luz para o mundo, para que vejam através desse poder, que é o Amor e não o comportamentalismo, que Cristo de fato se manifestou. Esse é o Evangelho. Se for dito outra coisa que seja amaldiçoado o seu mensageiro, que seja um anjo ou apóstolo ou quem quer que seja que pregue outro "evangelho" que seja anátema. Pois o Evangelho é esse: Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, Ele está em Paz com todos.
Mas o que acontece é que esse espírito dos "filhos da religião" é forte. Como diz um amigo, "há público para essa ameaça". Eles querem porque querem dizer "Nós TEMOS o caminho, nós POSSUÍMOS a verdade, nós OBTEMOS O CAMINHO PARA A VIDA", e por aí vai. O "Nós" entre esses é o forte, é a arrogância, é a petulância e presunção da "árvore do conhecimento do bem e do mal". O que impressiona é a fraquesa e pobreza de espírito em que vivem, pois, são belos por fora, isso pra quem também tem olhos ruins para ver, pois, quem tem bom gosto nem chega a se impressionar com tal "beleza", mas, por dentro, são feios como a morte. Esses mantém o aparência, não se envolvem com os dito "impuros", isso porque não estão de acordo com o pacote comportamental que pregam e vivem, por isso são chamados "impuros"; não aceitam "estranhos" no meio deles; não se misturam; são a "elite" aristocrática da petulância; são a "classe alta" da santarrice-superficializada em contrapartida da "ralé" estigmatizada como "os impuros"; Deus não faz acepção de pessoas, os "filhos da religião" sim. Dizem "nós somos e eles não", "nós sabemos e eles não", "nós encontramos e eles não". Quem são os "Nós"? Quem são "Eles"? Sim. A diferença se mede pelo comportamento e pela performance assumida. Nada mais do que isso. Essa é a linha que faz a divisão. No entanto, continua-se a viver em inveja, contendas, facções, abusos, mentiras, jactâncias, desonestidade, arrogância, soberba, idolatria do "EU", avareza, e todo tipo de produção da "carne". Isso os "filhos da religião" não enxergam porque são coisas que não podem ser tratados com batons, nem com pós para a face do cara-de-pau, nem com roupinhas que vestem e escondem a vergonha, nem com jóias que mascaram a falta de entendimento, enfim, não enxergam porque precisam olhar para dentro para ver o "diabo" que os habita, isso os "filhos da religião" não querem ver. Querem apenas o espetáculo do circo, mas não querem se confrontarem diante do espelho e encarar a verdade perante o ser.
"Filhos da religião", deixem suas máscaras, mostrem as suas caras para que vejam quem vocês de fato são, do que são feitos. Pois o que é bom é mostrado à luz do dia, no entanto, se o que vocês fazem é mau, até dizê-lo é vergonhoso. Apareçam e mostrem seus rostos sem máscaras para serem curados de sí mesmos. Daí, Cristo dizer o que disse em Mateus 25.
O Evagelho não é isso. Não é performances, nem comportamentalismos. Não, de fato, não. O Evangelho é Espírito e Vida para o dia chamado "Hoje" enquanto se pode ter um pouco de paz e esperança no chão da existência. O Evagelho é saúde e para os ossos e vida para o coração. É O2 para os pulmões do ser. O Evagelho sim é Caminho, Verdade e Vida. É apaziguamento para o coração. É descanso e alívio de todas essas cargas de se manter a aparência para ser aceito em determinado grupo de supostos "fiéis". Sim, porque para ser Evangélico é preciso não ser "evangélico". É preciso desistir ou des-insistir de toda a arrogância de ser, de todo "orgulho espiritual". O Espírito de Cristo não é assim. Ele serve a todo o momento, tem os braços abertos para a inclusão, não diz "quem é" e "quem não é", não julga pela aparência nem se comove com tais coisas, nem comunga com tal hipocrisia. Conhecer o Amor de Cristo é a salvação de toda a existência de qualquer ser-humano, ou pelo menos dos que desejam ser humanos.
Sim. Há um ministéiro para o qual todos nós fomos chamados, a saber: A misericórdia. Arrependam e busquem saber o que é isso.
Nele, que diz: Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. Mateus 9:13 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes. Mateus 12:7.
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